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Da Redação
A nova ação do Plano ABC será adotada por oito estados que englobam o Bioma Cerrado - Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins, Maranhão, Bahia, Piauí e Minas Gerais – além do Distrito Federal, num período de três anos, com a promoção de quatro processos tecnológicos: recuperação de pastagens degradadas, integração lavoura-pecuária-floresta, sistema de plantio direto e florestas plantadas.
De acordo com o coordenador de Transferência Agropecuária da Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária (Seagro) e do grupo gestor no Plano ABC Tocantins, Fernando Garcia, a iniciativa vai ao encontro de uma necessidade do Estado, que é o desenvolvimento da agricultura e da pecuária de forma sustentável no seu maior bioma. “Na prática, significa que o agricultor poderá usar tecnologias e contará com recursos disponíveis nos agentes financeiros, com créditos específicos para o plano”, apontou.
Expectativas
Fernando Garcia-Foto: Aldemar Ribeiro/ATN |
Ainda de acordo com Garcia, o ABC Tocantins já tem uma grande aceitação e a expectativa com o ABC Cerrado é que os resultados sejam ampliados. “O Tocantins já é o sétimo em recursos aplicados das linhas de crédito do projeto e os produtores têm recebido essa prática de forma muito positiva. Acredito que com o ABC Cerrado, que é mais direcionado para esse bioma, a recepção será muito maior”, ressaltou.
A fiscal federal agropecuária do Ministério da Agricultura, Kátia Marzall, também avalia de forma muito positiva o desenvolvimento do ABC Cerrado no Tocantins. “Nossa meta é promover, no âmbito do Cerrado, a capacitação de produtores e técnicos que trabalham no meio rural, para que as áreas de produção sejam utilizadas com técnicas sustentáveis. Esse projeto vai complementar as ações que já estão em desenvolvimento no Tocantins no âmbito do Plano ABC Tocantins, e que já estamos vendo bons resultados”, explicou.