As urnas deram um recado ao prefeito de Dianópolis, Regis Melo

Foto: Carlos Furtado

Após a apuração das eleições de 5 de outubro, o resultado em Dianópolis deu um recado ao prefeito dianopolino, sua popularidade está baixa. O prefeito "perdeu" em todos os cargos, e ainda teve que "engolir" a grande votação do ex-prefeito José Salomão, que obteve mais de 5 mil votos.

Por Carlos Henrique Furtado
 
Vamos começar pela presidência: Dilma (PT) obteve 4.466 votos, 51,82%, enquanto o candidato Aécio Neves (PSDB) apoiado pelo prefeito conseguiu apenas 2.099 votos, 24,35%.
Para governador a diferença foi pouca: Marcelo Miranda (PMDB) ganhou em Dianópolis 4.57 votos/49,32%. Sandoval obteve 3.978 votos/48,36% dos votos válidos.

Para o Senado esperava-se que o prefeito, que ardorosamente trabalhou pela candidatura de Eduardo Gomes, conseguisse uma grande votação no município. Mas Kátia Abreu conseguiu 51,79% dos votos, ou seja, 4.089 votos. Já Eduardo Gomes que ganhou na maioria dos municípios tocantinenses, em Dianópolis perdeu. Foram 3.129 eleitores que votaram nele (39,63%).

Para Deputado Federal o prefeito Regis começou apoiando Vicentinho Jr, mas na reta final inesperadamente passou a apoiar João Oliveira, mas apenas o prefeito mudou de candidato, o seu grupo continuou trabalhando para Vicentinho. Mais uma vez o prefeito perdeu. Josi Nunes (PMDB) foi a mais votada na cidade com 1.301 votos (14,95%), Irajá Abreu o segundo com 725 votos (8,33%), e em terceiro Vicentinho Jr com 605 votos (6,95%). João Oliveira que não foi eleito obteve na cidade 470 votos (5,40%). Ou seja, somando os votos dos dois candidatos apoiados pelo prefeito dá 1.075 votos, nem assim supera Josi que foi apoiada por Salomão. Ficou difícil prefeito!

Na campanha para deputado estadual tem algumas nuances que devem ser destacadas: O ex-prefeito José Salomão (PT) conseguiu uma votação histórica na cidade, 5.568 votos/61,58% dos votos válidos. Mesmo não tendo sido eleito o ex-prefeito mostrou que  tem muita força no município.

O candidato a estadual apoiado pelo prefeito foi Ricardo Aires que teve 475 votos (5,29%). E esses votos conseguidos não foi em consequência do apoio do prefeito, mas sim pelo grande trabalho feito por Djalma Parente, coordenador regional da campanha de Aires.

Resumindo a taca foi grande e fica o recado dado pelo eleitor. "Prefeito a sua administração está ruim". Ou o senhor tem o dedo "podre" para escolher seus auxiliares, ou seus secretários não tem autonomia para executarem as ações necessárias que a pasta que representam requer. Se for isso, parece que a "síndrome de Almas", que tem dois prefeitos, chegou a Dianópolis.

Correção
Em segundo lugar para deputado federal o candidato Freire Junior obteve 1.155 votos (13,27%) ficando em segundo lugar em Dianópolis, e não Irajá Abreu como mencionado anteriormente. Irajá ficou em terceiro lugar.