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Marina afirmou em entrevista coletiva na sede de seu comitê de campanha em São Paulo que os dois partidos estão 'juntos numa campanha desleal que afronta a inteligência da sociedade brasileira, fazendo todo o tipo de difamação, de calunia, de desconstrução do nosso projeto político e até mesmo da minha pessoa'.
A candidata do PSB disse que 'PT e PSDB (estão) irmanados na determinação de nos destruir, não importam os meios', que vão desde ataques na propaganda eleitoral até a 'impressionante mobilização de um exército de propagadores de calúnias, mentiras e distorções nas redes sociais' para tentar 'desconstruir' a sua imagem e de sua campanha.
Marina acusou Dilma de utilizar seu programa eleitoral na televisão, que foi veiculado ontem, para proferir 'ataques caluniosos diretamente' contra ela.
A propaganda afirmou que a candidata do PSB pretende reduzir os investimentos no pré-sal e, por isso, previu um cenário de graves problemas econômicos caso ela vença as eleições.
Marina rebateu o programa da presidente e mencionou o recente escândalo envolvendo a Petrobras: 'Nessa velha política, as prioridades e conquistas do povo são tratadas como favores de grupos poderosos que mantêm a nação cativa de seus interesses e de sua impressionante teia de protegidos e cúmplices nos assaltos aos bens públicos. O maior exemplo disso é a Petrobras'.
Nesse sentido, a ex-ministra do Meio Ambiente reiterou que pretende manter os investimentos no setor do petróleo e usar os recursos do pré-sal para aumentar os gastos em educação e saúde pública.
Dilma também falou hoje sobre suas afirmações contra Marina, negou que fossem 'agressões' e disse que seu objetivo é promover um 'debate qualificado'.
A chefe de Estado disse que é obrigada a 'se manifestar' porque vê em perigo o futuro da economia do Brasil, por isso atua 'em defesa' das políticas que colocou em prática em seus quatro anos de governo.
Segundo as últimas pesquisas do Ibope e Datafolha, Marina Silva e Dilma Rousseff estão tecnicamente empatadas nas intenções de voto para o primeiro turno das eleições. Nas simulações para o segundo turno, a candidata do PSB está à frente da atual presidente.