Da Redação
Na nota o sindicato diz que "está havendo é falta de recursos". E pergunta: "o que precisa ser garantido de forma emergencial para a população: construir a Unidade de Pronto Atendimento da região norte da capital que tanto tem sofrido com o descaso da Saúde Pública ou a manutenção de praças?".
Destacou a estranheza pelo fato de vereadores "concordem em retirar recursos da educação quando a Secretaria Municipal da Educação tem sido cobrada, sem sucesso, pelo Conselho Municipal de Alimentação Escolar quanto à adequação de cozinhas e depósitos de alimentos nas escolas e CMEIs".
Leia a íntegra da nota:
O Sintet estranha os critérios adotados pelo prefeito para propor o remanejamento de recursos e os adotados pelos vereadores para aprová-lo. Afinal, se está havendo falta de recursos, o que precisa ser garantido de forma emergencial para a população: construir a Unidade de Pronto Atendimento da região norte da capital que tanto tem sofrido com o descaso da Saúde Pública ou a manutenção de praças? Reforma dos abrigos dos(as) passageiros(as) do transporte coletivo que são submetidos(as) a condições degradantes expostos ao sol e a chuva ou a reforma de prédios? Conclusão das CMEIs e escolas para atender a demanda das regiões mais carentes ou aumentar os gastos no gabinete do prefeito?
Além disso, causa estranheza que o prefeito Carlos Amastha e alguns vereadores concordem em retirar recursos da educação quando a Secretaria Municipal da Educação tem sido cobrada, sem sucesso, pelo Conselho Municipal de Alimentação Escolar quanto à adequação de cozinhas e depósitos de alimentos nas escolas e CMEIs.
Como também causa estranheza que o prefeito Carlos Amastha e alguns vereadores concordem em retirar recursos da educação enquanto a climatização de todas as salas de aula de escolas e CMEIs nunca tenham sido concluídas. Estamos começando um período crítico no qual as altas temperaturas e a baixa umidade do ar tornam o ambiente das salas de aula insuportáveis para os(as) alunos(as) das escolas públicas. Ao invés de climatização, todos os anos o prefeito adota a redução das aulas, prejudicando assim a aprendizagem dos(as) estudantes.
Dessa forma, o Sintet repudia mais uma vez a ação do prefeito Carlos Amastha e dos vereadores que votaram pela aprovação do remanejo de recursos e exige que as demandas de alunos(as), famílias, educadores(as), enfim, a população seja levada em conta e que o Projeto seja revogado. Em tempo, parabenizamos os vereadores Iratã Abreu e Professor Júnior Geo por terem se posicionado contrários ao projeto.
Joelson Pereira
Presidente do Sintet Regional de Palmas
Palmas-TO, 01 de Agosto de 2014.