Foto: Wenderson Souza |
Da Redação
Em seu discurso a milhares de pessoas do município e de cidades circunvizinhas reunidas na Praça Darci Marinho, no centro da cidade, Kátia Abreu anunciou que a construção da ponte sobre o Rio Tocantins ligando o município ao estado do Maranhão, graças a suas articulações com a presidente Dilma Rousseff, já está incluída no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) com recursos que montam a R$ 400 milhões e disse que, reeleita, se empenhará em construir no município uma Escola Técnica Federal nos mesmos moldes das que conseguiu para Formoso do Araguaia, Lagoa da Confusão e Pedro Afonso, em sua determinação de provocar a transformação pelo conhecimento. A senadora lembrou também que depois de muito tempo de luta, conseguiu em Brasília o licenciamento ambiental do lago de Palmas, formado a partir da Hidrelétrica de Lajeado. “Vejam há quantos anos o lago foi formado e o tempo que demorou para conseguir o licenciamento, mas eu não desisto nunca, e agora o lago está licenciado, pronto para receber os tanques rede e contribuir para transformar o Tocantins um dos grandes produtores de pescado no Brasil”, afirmou.
Kátia Abreu voltou a falar na situação de caos em que se encontra a administração estadual referindo-se ao governo atual como “um barco sem rumo” e ao caos na saúde, na educação e na segurança pública, além da falta de políticas públicas para os jovens que, sem perspectivas, são “sequestrados” pelos traficantes de drogas e reafirmou que uma das soluções é o conhecimento, tanto na cidade quanto no campo. “Este ano em Tocantinópolis já formamos 550 alunos do Pronatec e temos 120 pequenos produtores rurais recebendo sistematicamente assistência técnica para aprenderem a gerir seus negócios e ganharem dinheiro”, afirmou. Voltando a falar sobre a crise na saúde, a senadora, que há pouco tempo pediu quase que uma intervenção branca (do Ministério da Saúde, quando levou o ministro a Palmas) no Hospital Maternidade Dona Regina, em Palmas, disse que agora está “pedindo socorro novamente”, diante da situação em que se encontram os hospitais Geral de Palmas, Gurupi, Araguaína e Augustinópolis, que contam com bons profissionais que não têm condições de trabalho, e lembrou que há mais de três anos conseguiu R$ 41 milhões para a construção do Hospital de Gurupi e outros R$ 75 milhões para ampliação e reforma nos outros hospitais, porém as obras nunca foram sequer iniciadas pelo governo do Estado.