Foto: Reprodução do Fabebook |
Por Carlos Henrique Furtado
Ismael relata sua aflição e angústia no seu deslocamento de Porto Alegre do Tocantins para Dianópolis, transportando uma criança com parada cardíaca. "Com segurança corri o mais que pude, enquanto os profissionais tentavam reanima-lo, e meio que me sentindo inútil por queria fazer algo mudar aquela situação, queria ver a respiração voltar, queria ver aquele coraçãozinho batendo".
Ao chegar ao HRD - Hospital Regional de Dianópolis, o cabo espero para saber a situação do menino: "quando veio a equipe medica todos cabisbaixo, vi que não teve jeito infelizmente veio a falecer, sei que não podemos envolver emocionalmente, mas como evitar quando se trata de um criança, como aguentar ao ver a mãe de família humilde aos prantos".
Em algumas situações deve ser muito angustiante a sensação de incapacidade de não podermos fazer muito mais. E Ismael comprova no relato os sentimentos variados com que vivem esses profissionais da segurança pública.
Leia o relato de Ismael Cordeiro publicado no facebook:
ME SENTINDO MAL: Hoje atendi um chamado na Unidade de Saúde de Porto Alegre-TO, onde fui solicitando pois havia uma criança que tinha dado entrada com parada cardíaca, com urgência juntamente com maravilhosos profissionais da equipe medica desta cidade, colocamos a criança na viatura e as pressas deslocamos para Dianópolis-TO, no deslocamento enquanto em silencio fazia minhas orações e me segurava, pra não demonstrar, tristeza e descontamento com a situação. pois a mãe da criança estava ali e tínhamos que parecer fortes, com segurança corri o mais que pude, enquanto os profissionais tentavam reanima-lo, e meio que me sentindo inútil por queria fazer algo mudar aquela situação, queria ver a respiração voltar, queria ver aquele coraçãozinho batendo, mais isso não aconteceu, por que tem coisas que esta alem de nossas vontades, chegando ao hospital rapidamente a criança foi atendida, e com permissão do meu superior aguardei por que queria saber noticias, mas quando veio a equipe medica todos cabisbaixo, vi que não teve jeito infelizmente veio a falecer, sei que não podemos envolver emocionalmente, mas como evitar quando se trata de um criança, como aguentar ao ver a mãe de família humilde aos prantos... Agora só posso prestar meus sentimentos a família, e dizer que tentamos, agradecer ao profissionais da saúde de Porto Alegre, que lutaram pra manter essa criança viva... e dizer a todos valorize a vida pois somos mais frágeis que imaginamos!!!