Por Carlos Henrique Furtado
Os que recebem tem o privilégio de ser amigo de algum político, pois como disse a senadora, a administração estadual estaria "escolhendo" quem pagar.
"O Estado do Tocantins deve R$1 bilhão a fornecedores, prestadores de serviços, pessoas que estão desesperadas, quebrando, literalmente, desempregando pessoas sem pagar o salário, porque não conseguem – R$1 bilhão dos anos de 2012, 2013 e, agora, 2014", afirmou Kátia no aparte.
Para saber a real situação do "calote" governista, a senadora afirma que irá ingressar com uma petição para ter acesso a relação dos empresários credores do Estado. E sobre quem tem o privilégio de receber a senadora declara: "E lá no Tocantins virou a escolha, os escolhidos. Só Deus sabe, Sr. Presidente, como são escolhidos os empresários que vão pagar".
Basta visitar algumas agências de publicidades para ver a situação de pré-falência em que se encontram. Aliás, algumas dessas agências nem mais endereço tem, pois fecharam. Além é claro de vários outros fornecedores que beiram a falência por causa do "calote" governista. "A maioria é de micro e pequenos empresários que está desesperada por conta da irresponsabilidade, má gestão e corrupção desse governo que está lá hoje", disparou Kátia.
O certo é que alguns (poucos) privilegiados, fornecedores ou agências, que tem seus pagamentos atualizados, sem falar nos apadrinhados de políticos que bajulam o governo.
Mais serve de exemplo para fornecedores e veículos de comunicação, receber mídia ou contratar com o governo não significa RECEBER. Pelo menos no governo do Tocantins.
E ligar também não resolve pois o "enrolation" é prática usual nessa administração. Outra alegação usada é que não tem dinheiro. Ora, se não tem por que contratou?
Parabéns a senadora Kátia Abreu, por enfim voltar seus olhos para o Tocantins. E que não fique no discurso, que uma ação para tentar moralizar a bandalheira instalada no Palácio Araguaia se torne realidade.
Recentemente milhares de pais e mães foram demitidos, a alegação é que era "ajuste de governo", e que era necessário "um novo enquadramento" dos servidores comissionados. Quando o governador deu essa declaração na Princesa FM, em Dianópolis, fiquei sem entender, mas o próprio governo "respondeu" ao vermos que demitiu mas contratou a mesma quantidade dos servidores exonerados. Ai ficou claro o que era "enquadramento, os contratados eram "enquadrados" a algum deputado baba-ovo, ou oportunista, que se atrelaram ao governo garantindo sua eleição indireta. Ou seja, os servidores que prestaram serviço ao governo até então, eram descartáveis, e estavam ocupando cargos necessários para que o governador Sandoval fizesse o "pagamento" de sua dívida com os "nobres" deputados.
E ainda vemos na mídia que o governador querendo ir a reeleição. PELO AMOR DE DEUS. Pra quê? Para acabarem com o Tocantins? Talvez se conseguirem explicar o que foi feito dos milhões de recursos públicos que não foram aplicados na Saúde, Educação, Infra Estrutura, Tocantins Sem Sede, Segurança Pública...