Taquaralto: Homem mata a ex-mulher com 12 facadas e alguns homens que trabalhavam perto nada fizeram para impedir
Tocantins 24h
Foto publicada no T1
Crime abalou moradores do Setor Morada do Sol 2, em Taquaralto. Ex-marido mata Lucélia Salazar Ferreira, de 24 anos, com 12 facadas, na tarde desta sexta-feira, 2, por volta das 13h.  O crime ocorreu em uma avenida do bairro.


Por Carlos Henrique Furtado

Lucélia que era vendedora ambulante, vendia milho assado na avenida Tocantins, em frente ao Baianão da Construção, e estava se dirigindo para seu local de trabalho na garupa de uma bicicleta quando ex-marido chegou de moto, desceu e deu um soco no condutor da bicicleta, e partiu para cima da mulher. Lucélia gritou pedindo socorro, e alguns funcionários de uma empreiteira, que colocavam cerâmica nas casas, viram tudo e ninguem "se mexeu", conforme depoimento de uma moradora.

O pedreiro assassino. Foto publicada no T1
Aproveitando-se da passividade de quem estava por perto, o pedreiro Francisco de Assis Alves, de 44 anos, esfaqueou a ex-mulher. Quando fugiu para um matagal próximo, um morador, que não quer ser identificado, pegou um facão e correu atrás do assassino, sendo o primeiro a impedir a fuga. Esperou a chegada da polícia militar que levou Francisco para a Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP), onde depois de confessar o crime, alegando ter sido traído, mas o que se comenta no bairro é que não aceitava o fim do relacionamento, foi  autuado em flagrante pelo homicídio e conduzido à Casa de Prisão Provisória de Palmas.

 Choca o crime pelo motivo torpe e machista, mas a atitude de alguns homens que ouviram  e viram o pedido de socorro de Lucélia, e não se "envolveram", e nada fizeram para impedir, choca ainda  mais. Talvez seja o reflexo do ditado popular: "em briga de marido e mulher ninguem deve meter a colher". Uma pena que muitos ainda pensem assim.Ou então, estão "anestesiados" pela banalização da violência através dos veículos de comunicação, e veêm tudo apenas como mais um "espetáculo" ao vivo, que podem depois contar o caso como testemunha ocular.











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‏قال Belivie
Vamos completar: Na Bahia, não só não podemos meter a colher como também não podemos chamar a polícia. A polícia só virá em caso se violência doméstica se alguém da família ou a vítima chamá-los. Não pode meter a colher quando não é com a filha, irmã, mãe, tia de um deles. Ver, calar, não fazer nada (para mim) é cometer o mesmo crime, falando juridicamente: É cumplicidade.
Enquanto nossas leis não forem mudadas, atualizadas e, principalmente aplicadas com rigorosidade (como devem ser) continuaremos a nos deparar com casos como esse, cada vez com mais crueldade, covardia e cumplicidade (por parte daqueles que acham que "em briga de marido e mulher não se mete a colher".
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