Para estancar a queda nas pesquisas e a debandada de partidos aliados, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva conseguiu reverter as dissidências. Segundo matéria do Estadão, começa a montagem de uma ampla coalizão, o que dará o triplo de tempo do principal adversário.
Por Carlos Henrique Furtado
Para reverter a fuga de partidos aliados a presidente Dilma fez concessão de cargos, mas a articulação direta de Lula com os dirigentes partidários, nos últimos 15 dias, que possibilitou mudar o cenário. Só na semana passada, Dilma assegurou a adesão do PTB e o "pré-apoio" anunciado pelo PP. Até o PROS, que apresentava problemas, indica entrada na aliança.
Avalista da reeleição de Dilma, o ex-presidente tem conversado com a ala mais próxima a ele do PMDB, encabeçada pelos senadores José Sarney (AP) e Renan Calheiros (AL), e dirigentes de outros partidos, como o senador Ciro Nogueira (PI), presidente do PP.
Nas conversas, Lula tem oferecido a garantia de seu apoio às pretensões regionais dessas siglas, além de traçar um cenário favorável à reeleição de Dilma. Delegou também missões ao presidente do PT, Rui Falcão. Ele esteve no Norte para acertar as alianças regionais com os peemedebistas Eduardo Braga (AM) e Romero Jucá (RR).
É um quadro mais positivo do que o do PT no Tocantins. Que ensaiou uma pré-candidatura do empresário Esteves, que logicamente não deslanchou. Com a desistência de Esteves, apareceu (novamente) Paulo Mourão, que também não cresce, a não ser como rabo de cavalo.
Aí foi instalado pelo Palácio Araguaia o já tão famoso "balcão de negócios". E no Tocantins onde vivemos, em sua grande maioria, uma política de oportunistas, vários partidos que planavam na oposição rapidamente aderiram às negociações. Mas o PT ainda está fora da base do governo. Pelo menos por enquanto. Para alívio de grandes nomes fundadores no partido no Estado, como o advogado Célio Alves de Moura que recentemente postou no facebook: "Espero que meu partido (PT) que ajudei a fundar não entre nesse pacote do governo".
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