Vereador Joaquim Maia afirma que “estacionamento rotativo não deve ser visto pela Prefeitura como mais uma fonte de arrecadação”
Tocantins 24h
 O vereador Joaquim Maia afirmou na terça-feira (15) que a implantação do sistema de estacionamento rotativo no centro da capital era uma necessidade premente, mas que os valores impostos pela prefeitura são impraticáveis. O vereador também pede explicações sobre o processo licitatório, que habilitou a empresa Infosolo It Organizacional Solutions, para gerir o estacionamento.
Da Redação

“O processo licitatório, no qual a empresa habilitada é a Infosolo, tem que ser apurado. Primeiro por exigir qualificações técnicas que praticamente apenas um profissional no país pode atender, o que na verdade passa a ser uma cláusula discriminatória. Além disso, foi colocado que seria vencedora a empresa que repassasse o maior valor arrecadado à prefeitura, o que tira da empresa vencedora condições de propor o menor preço aos usuários, contrariando os princípios da licitação. Os critérios que estabeleceram os repasses para a Prefeitura não primaram pelo bem da sociedade, mas sim em criar meios para arrecadar fundos, pesando nos bolsos dos palmenses.” Ressaltou o vereador.

Maia ainda lembrou que o fato da prefeitura publicar no edital que consagraria vencedora a empresa que ofertasse o maior repasse do valor arrecadado ao município, vai na contra-mão dos objetivos de qualquer licitação, que é buscar a prática do menor preço ofertado aos usuários.

Joaquim Maia e demais vereadores da oposição entraram com ação no TCE pedindo apuração da licitação para o gerenciamento do estacionamento rotativo

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