Foto:Luciano Ribeiro/ATN |
Por Philipe Bastos / ATN
Em sua fala, o governador destacou a dedicação dos atletas do Tocantins que, mesmo com pouco apoio, vem conseguindo representar o Estado em competições nacionais, como a São Silvestre. “Esses meninos tem valores pessoais muito fortes. Eles estão competindo desde 1995 praticamente sem apoio. Eles competem pensando na vitória, mas sem se entristecerem com resultados abaixo do esperado”, completou.
Para o presidente da associação, Luiz dos Reis, que irá correr a São Silvestre pela 10ª vez, o apoio do governador e as palavras de incentivo são um combustível a mais para a dura corrida que vem pela frente. “Estamos todos treinados e preparados. Mas quando eu passei um ofício para o governador, nunca imaginei que ele fosse nos receber pessoalmente. Foi ele quem iniciou estes atletas a representarem o Estado em 1995. Essa é a semente que ele plantou”, frisou.
Entre os atletas, muita concentração e expectativa para a disputa. Dos novatos aos mais veteranos, as perspectivas são diferentes, mas os objetivos, os mesmos: obter o melhor resultado.
Para o jovem Ronieldo dos Santos, que disputará a prova pela primeira vez, a ansiedade é algo que precisa ser controlado. Ele salientou que vem se preparando para a corrida há bastante tempo e espera um bom tempo na São Silvestre deste ano. “Estou muito ansioso para ver como é, sentir o clima e conhecer os competidores”, disse. Para se destacar entre as dezenas de milhares de pessoas que participam da competição, Ronieldo afirmou que a fórmula é simples. “Vou aplicar o que fiz nos treinamentos lá para sair logo do povão”, explicou.
Se do lado da juventude a ansiedade é um fator presente, do lado mais experiente da equipe a conversa é diferente. Para Oriovaldo Tegon, de 75 anos, mesmo depois de 17 anos correndo a São Silvestre, ainda existem trechos do já conhecido trajeto que dificultam a corrida. “O que mata é a subida da Brigadeiro (Rua Brigadeiro Luiz Antônio). São três quilômetros de subida”, destacou. Mas, quando questionado sobre a expectativa para a prova que ele já venceu na categoria da sua faixa-etária. “Eu espero chegar em primeiro lugar!”, disse otimista.
Para o veterano da competição, que começou a correr com 30 anos por recomendação médica, fazer exercícios físicos é algo fundamental para a saúde. “É preciso parar e pensar um pouco no corpo. Quando a gente corre, o nosso corpo se acostuma com esse ritmo e a gente não quer mais parar. E para continuar, a alimentação balanceada é fundamental”, pontuou o jovem senhor que conta com experiência ainda em outras corridas e maratonas internacionais.