Cínthia não deixou João Ribeiro ser enterrado em Araguaína
Tocantins 24h
Romilda,irmão de João Ribeiro levanta
bandeira de Araguaína durante velório
Após o sepultamento do senador João Ribeiro começa a ser desvendado o que motivou o seu não sepultamento em Araguaína, como era desejo de João Ribeiro. A viúva, Cínthia Ribeiro, não permitiu.


Por Carlos Henrique Furtado

Hoje,21, o portal Arnaldo Filho divulgou entrevista com Romilda Ribeiro, irmã do senador, que corajosamente falou sobre a atitude da viúva. Segundo Romilda, Cínthia foi irredutível sobre o sepultamento:  “Ela não conhece, e nem vivenciou, a história política de João Ribeiro. Na concepção dela o João deveria ser enterrado em Palmas. Chamamos as lideranças políticas, os filhos, mas a Cínthia não abriu mão, alegando que o corpo não aguentaria. Mas, meu irmão foi embalsamado para 36 horas. Não queríamos que fosse enterrado em Palmas”, lamentou Romilda Marieta.

Romilda que estava presente no momento do falecimento do senador, fala que junto com Luana Ribeiro falaram sobre o sepultamento em Araguaína. "O primeiro posicionamento que externamos foi o de levar o corpo para Araguaína. Nós manifestamos nossa vontade porque  conhecíamos a vontade do nosso irmão".

Cínthia nada falou, saiu e quando o corpo do senador chegou ao Tocantins é que foram surpreendidos com a decisão da viúva."Somente quando chegou aqui [Tocantins] tomamos conhecimento de que a Certidão estava para Palmas, Cemitério Jardim das Acácias”, revelou.

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Cínthia Ribeiro
Além de Romilda, a filha de João, a deputada Luana Ribeiro já tinha publicado nota pedindo perdão ao povo araguainense, e dizendo não saber porque o desejo de seu pai não foi cumprido. “Era meu desejo e da minha família poder sepultar meu pai ao lado da minha avó Tereza. Desde o primeiro momento essa era minha intenção. Sempre compartilhei do mesmo desejo do meu pai de que seu enterro fosse feito em Araguaína. Infelizmente, não sei porque, isso não foi possível. Peço perdão a todos porque não conseguimos realizar este desejo do meu pai", afirmou Luana.

Corajosa como é, Romilda não poupou a viúva Cínthia Ribeiro, declarando ter sido uma "decisão arbitrária" da viúva. “Infelizmente ela [Cínthia] não é araguainense e não queria que fosse enterrado aqui. Ela acha que o povo iria lembrar muito da primeira esposa [já falecida]. Foi uma posição arbitrária contra toda a família. Foi uma decisão única e exclusiva dela. Nós ainda argumentamos que ele era de Araguaína onde iniciou a vida política, mas não adiantou”, afirmou.

Ma a família não desistiu de cumprir o desejo do senador. Para tanto a família tem interesse em solicitar judicialmente que os restos mortais de João Ribeiro sejam levados para Araguaína.

Apesar de João Ribeiro ter sido o primeiro político tocantinense que conheci quando cheguei ao Tocantins em 1994, e por tê-lo acompanhado em várias reuniões em município do norte tocantinense. Não fui a seu sepultamento. Realmente não suportaria o festival de hipocrisia que ocorreria, como aconteceu.

Muitos políticos colocaram  suas de hipócrita e teceram mensagens e comentário "saudoso" do senador, totalmente contrário a suas atitudes enquanto João Ribeiro era vivo.

Quanto a viúva, faltou humildade. Caiu de para-quedas na vida do senador, não acompanhou a luta política de João, chegou quando Ribeiro já estava sacramentado como senador tocantinense. Portanto, não conheceu seus amigos. Colheu o que o senador, e sua família, plantaram durante anos. No mínimo deveria ter respeitado a família, que sofreu, lutou e teve alegrias durante toda uma vida ao lado de João Ribeiro, enquanto Cínthia...bem, ela estava no lugar certo, na hora certa, e com a luz certa, quando conheceu o senador, colheu o resultado de uma vida de lutas e sacrifícios de João Ribeiro e sua família.

Ela (Cínthia) não acompanhou e nem conheceu o João do Povo.


(Com informações do portal Arnaldo Filho)
















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